Uma boa fotografia
Há
muitos fotógrafos bons, mas a quantidade de “despreparados” – vazios,
travados, desnecessários, sem criatividade – é impressionante. Culpa da
capacitação? Ou será que o vínculo de hobby da fotografia gera esse
comodismo? Tanto faz, o importante é sair da zona de conforto.
O
que difere uma fotografia boa de uma ruim não é apenas o fator
criatividade, mas sem ele uma foto já nasce fraca. Ideias transformam
fotografias, e todos deveriam saber disso, não é questão de “sorte”. A
criatividade não é vendida na farmácia e também não é uma função das
câmeras digitais, porém qualquer um está apto a desenvolver o processo
criativo na fotografia, e ele nem é tão doloroso quanto parece.
Muita
gente ainda relaciona o termo fotografia criativa somente às imagens
publicitárias, já que o meio publicitário costuma buscar nas ideias
inovação, destaque, ressurgir entre tanta poluição comunicacional. O
pensamento parece lógico, mas é bem limitado, considerando que a
criatividade pode existir até no fotojornalismo: espontâneo, diário, ou
seja, não é uma característica das produções.
Em
tempo, aqui a diferença entre ideia e criatividade é a ação. Não
adianta a motivação sem a execução, então a ideia é o gerador, a
vontade, o enredo, o universo. E quando essa ideia passa do estado
mental para o real, evolui e é efetivada com conhecimento, de um modo
que desestrutura a fórmula convencional e mesmo dentre a multiplicidade
de possibilidades é capaz de surpreender.
Sendo assim, nada mais apropriado do que cultivar a criatividade no trabalho, independente da categoria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário